sábado, 18 de julho de 2009

Do apego material à felicidade

Caro leitor(a), antes de mais nada aviso que as palavras a seguir contém um caráter revelador indigesto a todos aqueles que não desejem encarar a realidade e pretendem ocasionar um efeito de quebra da matrix de forma irreversível. Para tanto, partem do princípio de que ainda não existe uma solução pronta para todos os nossos problemas. Mas também de que é preciso darmos os primeiros passos com urgência com vontade de evoluirmos dessa situação que nos deixa à mercê da violência, esperando de mãos atadas que ela chegue a qualquer um de nós ou nossos amados, não importando o quanto gaste-se com segurança. Então, caso não tenha chegado com suas próprias ferramentas à conclusão de que o dinheiro não traz, nunca trouxe e nunca trará felicidade a ninguém, por favor, acredite em mim. Ou nos relatos de grandes milionários que, infelizes, venceram o orgulho para encarar sua realidade e abrirem nossos olhos, até numa matéria sobre esse tema “Milionários infelizes” que li numa revista, a Veja, se não me engano. Portanto e para que nossa revolução urgente seja realmente transformadora proponho doar para os que nunca foi dado nada, nem mesmo reais oportunidades a metade de tudo o quanto tivermos. Nesse ponto, relembro a vocês o incomodo porém inesquecível Jesus que diria “Meus filhos, doem tudo, vocês não precisam disso para serem felizes.” Realmente não precisamos porém sei que ele entende nossa dificuldade em nos desfazermos da nossa suposta garantia de sobrevivência e que se orgulhará de nosso belo começo. Além disso, mantemos uma valorização daqueles que deram seu sangue por seu patrimônio em detrimento dos filhos pródigos que, por motivos diversos, incluindo descrença no valor do bem material frente aos monstruosos problemas sócio-espirituais que temos, gastaram mais do que podiam. Mas há também aqueles a quem nunca foi dado nenhuma oportunidade de acumular qualquer riqueza, e trabalhadores que viram seu esforço e trabalho esvair-se por vielas escusas do sistema sem nunca terem qualquer retorno. Precisamos pensar, antes de tudo, em nossa felicidade e que não precisamos de muito para sermos felizes além de amigos verdadeiros, um grande amor, paz e disposição para trabalhar. Por mais difícil que possa ser, devemos pensar grande e logo, pois a felicidade não pode esperar. E compensando dessa forma tantos anos de injustiças estaremos começando a caminhada para o bem comum. É um preço pequeno a se pagar, não tenhamos medo de trabalhar, mas dessa forma, teremos mais em paz, união e uma sociedade que incentiva o crescimento de todos, fazendo o bolo até da economia crescer para todos. Então sem mais argumentação, deixo a pergunta: queremos mordomia, facilidade, comodidade, ou queremos lutar por nossa felicidade?
“É chato chegar a um objetivo num instante!” “Não queira nada na palma de sua mão!”

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